PBH recomenda uso de máscaras
Os números de casos de Covid-19 voltaram a subir e muito na região metropolitana e a PBH recomenda o uso de máscaras. Embora os números não estejam claros, pelas conversas na cidade e por trabalhadores da saúde, há muitos mais casos do que se fala na imprensa. Em uma escola em Contagem, 12 alunos de uma mesma sala testaram positivo e a sala toda foi suspensa por uma semana. Na UFMG as aulas já foram suspensas na Faculdade de Medicina e na de Educação.
Entre as recomendações da PBH estão:
- Todos os estabelecimentos e as atividades devem disponibilizar álcool 70% (setenta por cento) para os frequentadores, em pontos estratégicos e de fácil acesso, para higienização das mãos na entrada e na saída;
- Idosos, pessoas com comorbidades e pessoas não vacinadas usem máscara em ambientes abertos com aglomeração de pessoas ou em ambientes fechados;
- O uso de máscaras em ambientes fechados a exemplo de salas de aula, cinemas, teatros, elevadores e escritórios;
- Locais de espera e filas sejam organizados para respeitar distanciamento de 1m (um metro) entre as pessoas;
- Pessoas com suspeita de Covid-19 ou outros quadros gripais não frequentem locais públicos ou privados, devendo ser orientadas a procurar atendimento em unidade de saúde, sempre usando máscaras;
- Os estabelecimentos públicos e privados têm a prerrogativa para estabelecer a obrigatoriedade do uso de máscaras em seus ambientes.
Mesmo com o aumento do número de contaminados os números de óbitos diminuíram. Em Minas Gerais, oficialmente foram 6 mil casos no prazo de 24 horas, confirmados pelo governo no dia 2 de junho. Os cuidados devem continuar redobrados porque não se sabe ainda com precisão sobre as sequelas deixadas pelo vírus. Pessoas têm se queixado de perda de memória e problemas de concentração, mas as sequelas mais imediatas são perda de paladar, fadiga e problemas respiratórios.
Vários estudos apontam que existem mais de 50 sequelas relacionadas à doença, sejam provocadas diretamente pelo vírus ou pelos hábitos que a pandemia obrigou as pessoas a adquirirem, e que as consequências serão enormes para a saúde pública.
Os metroviários(as) devem continuar tomando o máximo de cuidado possível com o uso de máscaras e álcool em gel para as mãos.
